Há coisas que não sei. Há coisas que prefiro nem saber, mantendo-me na ignorância indolor, ou na dolorida verdade escondida.
Mergulho no mundo da incoerência constante alimentada pelo conhecimento escuro e límpido.
Dou-me ao desconhecido das reformulações, ciente das consequências que emergem, abstractas, insolentes, talvez falsas num futuro vindouro mas objectivas e verídicas no momento em que se me apresentam.
Entrego o que não tenho agora e o que terei depois da exposição a que me proponho. O trabalho de casa do meu intelecto é fruto dos fungos que deixei crescer, das amarguras que colhi, preparei e comi.
Suave como o algodão, rugoso e seco como a cortiça, metal frio e doloroso como uma agulha.
Music by Mono -" The Kidnapper Bell"
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